31 de mai. de 2010
Almir Sater - Tristeza Do Jeca - Galdinosaqua.
Almir Sater
Tristeza Do Jeca
Nestes versos tão singelos
Minha bela, meu amor, pra você quero contar
O meu sofrer e a minha dor
Eu sou como o sabiá
Que quando canta é só tristeza
Desde o galho onde ele está
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira-chão
Todo cheio de buracos
Onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia um barulhão
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
[Solo]
Lá no mato tudo é triste
Desde o jeito de falar
Pois o Jeca quando canta
Dá vontade de chorar
E o choro que vai saindo
Devagar vai se sumindo
Como as águas vão pro mar
E o choro que vai saindo
Devagar vai se sumindo
Como as águas vão pro mar
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